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Mulheres no mercado de trabalho

Apesar dos avanços conquistados, ainda há muito a ser feito para garantir que mulheres tenham oportunidades justas e desenvolvam todo o seu potencial em igualdade de condições com os homens.

8 de março: importância das mulheres no mercado de trabalho

Apesar do progresso para reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que mulheres sejam tratadas com equidade e possam realizar plenamente suas habilidades e potenciais.


A sociedade vem compreendendo que a presença feminina pode e deve estar em todas as áreas profissionais, uma vez que mulheres demonstram capacidade e competência em diversos campos.

No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade de oportunidades e a valorização das profissionais. É importante seguir lutando por uma sociedade mais justa e inclusiva, onde as especialistas ocupem espaços de liderança e sejam reconhecidas pelo seu trabalho e talento.

O time Buuk acredita que, juntos, podemos construir um futuro mais igualitário e justo para todas as pessoas, independentemente do gênero.

As sócias da Buuk: Érika Lima e Ravine Gonçalves, se uniram com o propósito de viver em um ambiente de trabalho saudável e com característica principal o RESPEITO. Érika relata a experiência no mercado de trabalho da comunicação.

"Sou Designer e sempre gostei do universo digital e tecnológico. Apesar de saber que é um setor ainda bastante masculinizado e machista, nunca deixei que isso me impedisse de seguir em frente. Pelo contrário, me especializei e contribui para a Buuk ser uma empresa onde as mulheres têm a oportunidade de mostrar todo o seu potencial. Sou grata por ter colegas líderes na comunicação, que me inspiram e motivam a seguir em frente. Acredito que, juntas, podemos fazer a diferença e transformar essa indústria em um lugar mais inclusivo e igualitário. O futuro é nosso e eu estou pronta para abraçá-lo com determinação e coragem!”, relata Érika Lima.

Ravine Gonçalves relata momento da sua carreira que passou por discriminação de gênero e compartilha a indignação ao perceber que, apesar de seu esforço, a condição de ser mulher a impediu de ser avaliada com base em suas habilidades e competências.

“Estava no trabalho e uma colega me passou a ligação. Assim que atendi, o cliente solicitou passar o telefone para o gerente do setor, e eu respondi que estava à disposição. Fiquei surpresa ao ouvir que não queria falar comigo porque gostaria de uma solução, e por isso o interesse em conversar com um gerente homem”, disse Ravine.

Ela ainda comenta que tentou insistir, mas o cliente não mudou de ideia. No entanto, a discussão acabou quando a ligação foi transferida para o seu colega.

“Na ocasião, eu entendi que no modelo de tratamento profissional regado pelo machismo e pela misoginia, não importa quantas horas de dedicação a mulher acumule profissionalmente, ela pode ser ignorada por existir. O mais injusto desta condição é que por mais que eu me esforce, não deixarei de ser vista além do meu gênero.”

Veja mulheres da atualidade que fizeram e fazem a diferença em sociedade:

Nísia Trindade Lima: socióloga e historiadora, ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e atual ministra da saúde. Sueli Carneiro: filósofa e ativista, fundadora do Geledés - Instituto da Mulher Negra, que há mais de 30 anos trabalha na defesa dos direitos das mulheres negras no Brasil.

Djamila Ribeiro: filósofa, escritora e ativista, conhecida por seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres negras e na luta contra o racismo e outras formas de opressão.

Jaqueline Goes de Jesus: pesquisadora brasileira que liderou a equipe responsável por sequenciar o genoma do coronavírus no Brasil, o que permitiu um melhor entendimento da doença e o desenvolvimento de vacinas.

Ada Lovelace: matemática e escritora britânica, conhecida como a primeira programadora da história.

Rosalind Franklin: química e cristalográfica britânica, cujos estudos de raios X foram essenciais para a descoberta da estrutura do DNA.

Wangari Maathai: ecologista e ativista queniana, primeira mulher africana a ganhar o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho na defesa do meio ambiente e dos direitos das mulheres.

Apesar dos avanços conquistados, ainda há muito a ser feito para garantir que mulheres tenham oportunidades justas e desenvolvam todo o seu potencial em igualdade de condições com os homens.

Assim, reconhecer a importância das mulheres no mercado de trabalho não é apenas uma questão de justiça, mas também de progresso econômico e social para todos. Por isso, é fundamental trabalhar em união para criar um futuro mais igualitário e justo para as mulheres e para toda a sociedade.

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